14/03/2012

Tudo acaba…

Tudo acaba!
É a lei que é inevitável, imutável pelas mãos dos homens.
Tudo... Acaba:
O verão morno que espanta o frio.
O sorvete do seu sabor favorito.
Aquela música que você tanto gostava.
O gosto bom e interminável; o beijo; o abraço; o afago; o bocejo; a amizade; a espreguiçada; a boa noite de sono; a manhã; o filme; a lágrima; o sorriso...
O livro que você leu incansavelmente. O perfume; o jogo...
O almoço; lanche; o jantar...
Cabe a nós reconhecer o fato de que tudo acaba. Levantar-mo-nos da cama, lavar o rosto e parar de se preocupar com o fim e passar a aproveitar o recheio que existe entre o começo e o grande final.
Entenda isso como um presságio ou como se alguém te contasse que você morrerá em alguns meses.
Respire cada vento do que você está vivendo.
Coloque de lado o preconceito, a preguiça e a monotonia.
E é por isso que meus olhos não se afastam de ti por nenhum momento; desde o primeiro instante que te vi entrar por aquela porta, pude decorar cada traço teu. E eu nem mesmo sabia de você até uma hora atrás. E eu sei que a minha contemplação chegará ao fim no momento em que você estiver satisfeito da aventura, pagar a conta e voltar para a cidade lá fora. Por isso sou eu que levanto e parto primeiro; pra não imaginar você fora deste lugar.
Como te pintando nesse quadro para outro dia voltar e te encontrar na mesma situação, na mesma posição e com a mesma expressão no olhar: compenetrado!
Posso até me imaginar te amando eternamente enquanto durar.
Talvez o amor seja a única coisa que não acabe. Talvez possamos ser a exceção dessa regra.
E você me diria, jogado em meus braços: "Ah, se todos fossem como nós..."

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